A convicción profunda da actualidade da revolución, fai necesaria a organización política da clase obreira.

G. Lukács
 

miércoles, 30 de septiembre de 2020

CONSIDERACIÓNS ANTE A NOVA LEI DA MEMÓRIA HISTÓRICA


Eusebio López

A nova lei da memoria histórica que o goberno quere aprobar, suporá que todas as institucións do estado, desde o Xefe do Estado até o último concello van votar unha condena expresa da ditadura franquista?. Suporá que con ela, o rei perderá o seu titulo, como tantos outros titulos nobiliarios que outorgou o franquismo?

Anulase-se a lei de amnistía pola que, non só os responsables dos crimenes do franquismo libráronse e líbranse de pasar polos xulgados, senón que se perdoaron os saqueos, roubos, expropiacións de propiedades republicanas, privadas e coletivas como o patrimonio de partidos e sindicatos, e que en moitas ocasións serviron para enriquecer ás xerarcas do franquismo?

Pero non só iso, investigara-se a utilización de presos politicos como escravos por moitas grandes empresas, cuxos herdeiros sentan hoxe en consellos de administración do IBEX 35, expropriando-lles os bens conseguidos grazas á lexislación franquista?. Segundo datos, o 60% dos conselleiros desas grandes empresas son herdeiros de empresarios que fixeron a súa fortuna baixo o franquismo.

miércoles, 23 de septiembre de 2020

NOTAS O ARTIGO ANGELES MAESTRO 

 A multinacional norte-americana Gilead quadruplicou os seus lucros ao comprar a patente do medicamento Sofosbuvir para Hepatite C. O medicamento, descoberto em laboratórios públicos dos Estados Unidos, era vendido em função da negociação com o Estado comprador. Um tratamento na Índia custava entre 100 e 200 dólares e em Espanha, 25.000. http://www.nogracias.eu/2014/04/10/tamiflu-la-mayor-estafa-de-la-historia/

  O Tamiflu da farmacêutica Roche, a maior vigarice da história. Governos de todo o mundo gastaram milhares de milhões de dólares num medicamento contra uma epidemia que não existiu. A multinacional ocultou resultados de investigações que demonstraram que não encurtava os internamentos, nem reduzia as complicações e que, pelo contrário, tinha importantes efeitos secundários. O governo de Zapatero gastou 333 milhões de euros em Tamiflú em 2009, em plena crise, quando a despesa pública era maciçamente cortada na saúde e outros serviços públicos. http://www.nogracias.eu/2014/04/10/tamiflu-la-mayor-estafa-de-la-historia/

A VACINA RUSSA CONTRA A COVID 19, SOBRE OS OMBROS DA URSS


Angeles Maestro 


Se escrevo este artigo é porque creio que ninguém está a falar do óbvio: as equipas científicas russas foram capazes de criar a vacina porque ainda existe uma poderosa estrutura estatal de laboratórios de investigação que foi desenvolvida pela União Soviética.


O anúncio de que a Rússia tinha disponível uma vacina contra a Covid-19 deu lugar a massivas desqualificações prenhes de carga política e económica. O alinhamento com os Estados Unidos por parte dos os grandes meios de comunicação, correias de transmissão de uma subordinação política ao imperialismo norte-americano própria de lacaios - que por outro lado se assemelha cada vez mais àquele que tenta salvar-se agarrando-se a quem se afoga – leva a desqualificar tudo o que vem da Rússia com a irracionalidade e sistematicidade de uma mola. poderosos No caso da vacina russa, a rejeição mediática generalizada está também untada pelos poderosíssimos interesses das multinacionais farmacêuticas. Os impérios do medicamento já esfregavam as mãos e preparavam os seus cofres para recolher os lucros da venda mundial de centenas de milhões de vacinas. Ainda está fresca memória dos milhares de milhões de dólares obtidos pela Gilead , com o Sovaldi ou pela Roche, com o Tamiflu , fármaco criado contra uma epidemia, a da Gripe A, que nunca existiu.

domingo, 13 de septiembre de 2020

A PANDEMIA E O FIN DA POS MODERNIDADE

Roberto Laxe

Esta pandemia, unha “crise dentro da crise”, é o punto final da fase neoliberal do capitalismo ao demostrar ante a sociedade, fóra de toda dúbida razoable, a súa incapacidade para defender a saúde publica; a “nova normalidade” será o que a loita de clases determine para o futuro, pero o neoliberalismo atopou o seu “Muro de Berlín”. A pandemia tamén puxo en cuestión o tres ideas forza que xurdiron paralelamente á hexemonía neoliberal e que dominaron a esquerda nos últimos 40 anos.

1.- O fin das sociedades industriais teorizado nos 60 polos "novos filósofos" franceses, Bernard Henry Levy, Andre Glucksmann e Alain Touraine, que decretasen o "adeus ao proletariado" e o comezo da "sociedade postindustrial", que levaba á desaparición do suxeito social da revolución, a clase obreira e, dentro dela, o proletariado.